sábado, 7 de maio de 2011

Por trás de: Esposa de Mentirinha

Estreado em março de 2011, o filme de comédia-romântica Esposa de Mentirinha, além das críticas jocosas sobre cirurgia plástica, o elenco é de ótima seleção: Jennifer Aniston, Adam Sandler e Nicole Kidman: três renomados atores contemporâneos, trazendo em cena as superficialidades da vida.

Danny Maccabee, cirurgião plástico bem sucedido, após desilusão amorosa, resolve curtir sua vida hedonista com mulheres e bebedeiras aproveitando-se sempre de sua aliança inutilizada para conquistar as moças com seu discurso de pobre homem abandonado pela esposa. Mas, certo dia, ao esquecer de tirar a aliança, conhece uma jovem e bela moça, Palmer, e mente para ela dizendo que está se divorciando. No calor da confusão, ele pede para que sua assistente, Katherine entre na brincadeira ("Just Go With It"), fingindo ser sua esposa histérica, tendo seus filhos também envolvidos. Na viagem ao Hawaii, Katherine encontra uma velha "amiga" de faculdade, Devlin. A tal Devlin era uma típica líder de torcida, boa vida, princesinha, centro das atenções. E aí está o valor semântico do filme: cansada de ser sempre pisoteada pela arrogância de Devlin, Kate entra também nesse jogo de disputas. Uma, fingindo ser casada com um famoso cirurgião; a outra, com o inventor do iPod. Blábláblá, confusões acontecem e blábláblá, e no final da história, elas resolvem ser honestas uma com a outra, confessando que não são e nunca foram nada daquilo que disseram.
Por que as pessoas querem sempre se sentir melhor que as outras, vangloriando-se de suas vidas de mentira?   
Elas nunca querem ficar para trás... Se você conta algo bom sobre sua vida, querem sempre que sua verdade seja maior e sua vida, melhor que a de seu interlocutor. Mas, vou dizer-lhe algo sobre elas: nada do que dizem, apesar de parecer, é real. Por que elas simplesmente não aceitam o fato de que nada (nem ninguém) pode ser perfeito!? Humildade é uma virtude. Honestidade é uma virtude. E, ambos com H, são honra. Tudo bem, quem nunca ficou na merda e teve vontade de esconder esse fato, que atire a primeira pedra. Mas, viver uma mentira é algo desrespeitoso para consigo mesmo. Particularmente, esse é um tema que me chama muito a atenção, por ser tão frequente, inclusive com pessoas ao meu redor. Se há algo que detesto é esse fingimento, hipocrisia e superficialidade da sociedade.
Por isso, apesar de ser uma comédia-romântica, de final tão previsível, o filme é bom.

Phoebe encarnando

Após semanas, meses, anos e séculos de procrastinação, aqui está ela! Em carne e ossos virtuais.
Vamos ver quanto tempo este blog vai durar.


(Sim, recomecei...)